No frigir dos ovos, ninguém saiu perdendo no clássico. E olhem que essa minha genial conclusão não se deve apenas pelo empate. Basta olhar na classificação, tudo segue na mesma: o Sport cumprindo sua maratona de amistosos e o Náutico “escapado” da zona de rebaixamento.
Vi o jogo e gostei do que vi. Esperava um clássico insosso, mas me enganei. Com a graça divina! Um bom futebol e substanciais aditivos extracampo. Os “pitis” de Roberto Fernandes e Kuki renderam boas risadas. O empate foi justo pela produção dos dois times. O Sport começou melhor, mas não foi competente (vem sendo assim há tempos) na finalização e o Náutico aproveitou a chance que teve.
Meia-hora de palmas para William, do lado alvirrubro, e Sandro Goiano, na corrente rubro-negra – os melhores em campo. William usou sua habilidade de forma produtiva e foi fundamental na jogada dos dois gols – mais que valido o esforço por sua manutenção no ano que vem. Sandro Goiano provou por A mais B que é o dono da vaga no meio-de-campo.
Sabe marcar e organiza a saída de bola do time. Falta-lhe um companheiro na função de primeiro volante, pois Andrade ainda não mostrou utilidade. Do lado do Sport, Sidny e Wilson quase nada fizeram. Wilson ainda tem credito, pois fez alguns bons jogos e estava voltando de contusão.
Porém ocupa uma função onde os olhos de critico da torcida vigiam: o ataque. Precisa produzir, marcar para ter paz. Vide Roger. Sidny quase nada fez. Não só no jogo como desde que aqui chegou. Corre todo o campo, mas sem um grama de eficiência. Por futuro, não é o jogador para a posição. Esperava mais de Ruy e Hamilton, no Náutico.
Antes da expulsão de Roger, Bala não estava tendo tanta dificuldade para jogar com o cão-de-guarda alvirrubro em sua cola. Ruy é o craque do time e teve uma atuação discreta. Sem aparecer, mas sem comprometer, que seja dito.
Tiago Medeiros é o editor do Futeblog, parceiro do Blog dos Números. Confiram o endereço: http://pe360graus.globo.com/blogs/futeblog.asp
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