O Central mostrou mais uma vez sua força e arrancou uma vitória fora de casa diante do Sergipe em pleno Batistão (Aracaju), 2x1. Com o triunfo, a "Patativa" sacramentou a liderança do grupo, terminando invicto com 12 pontos e 3 vitórias conquistadas ao longo dos 6 jogos da fase.
Através da combinação de resultados, o Sergipe comemorou o único resultado que poderia manter o time vivo na competição: um empate entre Santa Cruz e CSA. Qualquer resultado diferente no Arruda resultaria na eliminação do alvirrubro sergipano.
CAMPANHA
O alvinegro caruaruense foi soberano no Grupo A4 do Brasileirão, vencendo na estréia o Sergipe (1x0) e dando sufoco ao Santa Cruz na partida seguinte no Arruda (chegou a ter vantagem de 2x0 no placar, mas a partida terminou empatada em 2x2).
O "calo" da equipe de Adelmo Soares foi sem dúvida o CSA, único time que conseguiu arrancar 2 empates da Patativa. Após um 0x0 no Lacerdão, novo empate em Maceió, 1x1.
A partida chave foi logo em seguida contra o Santa Cruz, com vitória sobre os Corais no Lacerdão, 1x0.
O jogo diante do Sergipe mostrou a personalidade do Central, que mesmo podendo "escolher" que time classificar para a fase seguinte, partiu para cima do adversário e carimbou de forma incontestável sua classificação. Sergipe 1x2 Central.
O time de Aracaju literalmente carimbou sua vaga diante do Santa Cruz, conseguindo 6 dos 7 pontos que acumulou na fase. Nos outros 4 jogos, apenas 1 ponto conquistado.
SANTA CRUZ CAI POR SI
Como comentado em nossa coluna Opnião e Análise, o Santa não dependia de milagre algum, já que era plenamente possível uma vitória dupla dos pernambucanos.
O time começou bem a desenhar seu caminho, mas falhou em momentos decisivos e entregou sua classificação diante de um adversário que de forma bisonha sequer conhecia o regulamento da competição e comemorou o empate como se o mesmo lhe servisse.
Abdicando de jogar futebol, o CSA apelava desesperadamente para que a partida tivesse seu apito final, por total incompetência de uma comissão técnica que muito provavelmente sequer se deu ao trabalho de pesquisar quais resultados caberiam ao time. Castigo merecido, pagando o preço da ignorância.
Não podemos dizer que faltou luta ao Santa Cruz, que o time não buscou o resultado. Apenas fica a reflexão que o fracasso da campanha não se fez por uma partida, muito menos pela última. O desenho do final precoce se deu a partir de resultados que não poderiam jamais se aplicar, como as duas derrotas para o agora classificado Sergipe.
Um preço caro a se pagar, principalmente por uma apaixonada torcida.
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