A torcida do Náutico parecia assistir a reprise de um corriqueiro filme na campanha do clube na atual temporada da Série A. Sofrendo pressão de seus adversários, o Náutico mais uma vez sofria um gol decisivo na marca dos 40 minutos da etapa complementar.
O resultado ganhava repercussões maiores devido ao resultado da Portuguesa que bateu o Ipatinga e assim comemorava a conquista de mais 3 pontos, alcançando os 35. Perdendo, o Náutico congelava nos 32, observando a melancolia de uma queda anunciada.
O empate foi conquistado aos 47 minutos, através de uma cobrança de escanteio que resvalou na cabeça do goleiro Eduardo (desesperado também se lançou ao ataque) e caiu nos pés de Vagner que chutou torto e teve ajuda divina para que a bola caprichosamente batesse no jogador adversário e parasse no fundo das redes.
Muito mais psicológico do que matemático, o ponto obtido no Beira-Rio traz motivação do time, superando um momento de dificuldade específica na partida de ontem.
A equipe alvirrubra entra novamente na Zona de Rebaixamento (ZR), com sérios riscos de cair para a Série B, caso não reverta o quadro atual. Assim, a equipe (que completa 7 partidas sem triunfo) encara o Vitória com a conquista dos 3 pontos em mente, possibilidade que torna o Náutico "vivo" por uma vaga entre os 16 primeiros colocados.
NÚMEROS DA PARTIDA
No site do Globoesporte.com alguns números chamam atenção como o número de finalizações, em que o Internacional levou ampla vantagem, 21, diante de apenas 6 tentativas alvirrubras. As principais oportunidades surgiram através de Índio (6) e Daniel Carvalho (3), pelo lado gaúcho, além de Gilmar (2), jogador que mais arriscou pelo lado Timbu.
O Internacional desarmou 25 vezes, através principalmente de Guiñazu (6), Edinho (4) e Marcão (3). Já o Náutico conseguiu 21, tendo Everaldo (6), Ticão (3) e Adriano (2) como referência.
O duelo apresentou equilíbrio nas faltas com 17 infrações pelo lado do Internacional e 18 contra o Náutico.
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