Já faz um tempo que o Adethson me convidou pra assinar uma coluna no Blog dos Números, deixei claro que toparia desde que fosse semanal, então ficamos de conversar depois. Veio a Copa do Mundo, tudo foi adiado, mas ontem, por telefone, acertamos tudo. A partir de hoje, todas as segundas, vou postar em palavras o meu sentimento quanto a realidade santacruzense dentro e fora de campo.
Sem muitas formalidades e apresentações, acho que é suficiente dizer que sou mais uma louca apaixonada pelo clube das três cores, assim como a grande massa pernambucana. Danielle Leal, Dani, ou ainda Dani Tricolor, da maneira que você chamar saiba que eu atendo. Mas vamos ao que interessa.
Permitam-me hoje, mesmo depois de um jogo de estréia, não falar de táticas e técnicas. Não quero falar do esforço do Jackson, da vontade do Victor Hugo, dos passes errados, das falhas defensivas, e muito mesmo das lambanças do Brasão.
Dizem que na vida a primeira impressão é a que fica. Mas quando se fala de Santa Cruz ela não apenas fica como eterniza-se. Mais uma vez a história se repete e não precisamos ser videntes, polvo ou profeta. Sinceramente, já faz um tempo que desisti de tentar entender o que acontece com o Clube, resolvi classificar como um carma (Karma).
Karma, palavra que nem existe no Aurélio, usada em âmbito religioso para tentar explicar o inexplicável. Na física, seria algo tipo: "Para toda ação existe uma reação de força equivalente em sentido contrário.” E na vida, no popular mesmo, é mais ou menos assim: “Aqui se faz, aqui se paga!”.
Estamos a pagar. Pagamos o preço por eleger tais dirigentes e não termos força para arrancá-los de suas poltronas. Pagamos o preço por termos memória curta. Pagamos o preço da submissão. Da fraqueza. Pagamos por um fardo que não era pra ser nosso, mas eles fazem ser. Pagamos pela benevolência e inocência. Pagamos pra sofrer, pois quem ama sofre. Enfim, pagamos, pagamos, pagamos...
Ontem, no Arruda, fiquei questionando a minha sanidade. Torcer, insistir, acreditar e perder... Torcer, insistir, acreditar e perder... Definitivamente isso não é coisa de gente sã.
Falar da torcida já ficou cansativo. Fingir que não existe não conseguimos. Mas está ficando chato Santa Cruz, está perdendo a graça, a magia, o brilho, a crença, a fé...
O Santa Cruz é o clube que leva ateus a rezar, católicos a desacreditar e evangélicos a xingar. Isso não pode ser normal, precisamos mudar.
Mudar. Palavra que assusta. Eis o “x” da questão. Tememos mudanças, enquanto eles não temem a nada. Torcedor, o clube é nosso, não podemos esperar de braços cruzados, a mudança depende de nós. Já que o comprometimento e o respeito do outro lado é zero, cabe a nós transformar essa história.
Chega de lamentações. União é a palavra. Não cabe a mim dizer o que deve ser feito, apesar de ter tudo bem esclarecido em minha mente. Faltam apenas alguns corajosos e decentes.
Saudações Corais!!!
Sem muitas formalidades e apresentações, acho que é suficiente dizer que sou mais uma louca apaixonada pelo clube das três cores, assim como a grande massa pernambucana. Danielle Leal, Dani, ou ainda Dani Tricolor, da maneira que você chamar saiba que eu atendo. Mas vamos ao que interessa.
Permitam-me hoje, mesmo depois de um jogo de estréia, não falar de táticas e técnicas. Não quero falar do esforço do Jackson, da vontade do Victor Hugo, dos passes errados, das falhas defensivas, e muito mesmo das lambanças do Brasão.
Dizem que na vida a primeira impressão é a que fica. Mas quando se fala de Santa Cruz ela não apenas fica como eterniza-se. Mais uma vez a história se repete e não precisamos ser videntes, polvo ou profeta. Sinceramente, já faz um tempo que desisti de tentar entender o que acontece com o Clube, resolvi classificar como um carma (Karma).
Karma, palavra que nem existe no Aurélio, usada em âmbito religioso para tentar explicar o inexplicável. Na física, seria algo tipo: "Para toda ação existe uma reação de força equivalente em sentido contrário.” E na vida, no popular mesmo, é mais ou menos assim: “Aqui se faz, aqui se paga!”.
Estamos a pagar. Pagamos o preço por eleger tais dirigentes e não termos força para arrancá-los de suas poltronas. Pagamos o preço por termos memória curta. Pagamos o preço da submissão. Da fraqueza. Pagamos por um fardo que não era pra ser nosso, mas eles fazem ser. Pagamos pela benevolência e inocência. Pagamos pra sofrer, pois quem ama sofre. Enfim, pagamos, pagamos, pagamos...
Ontem, no Arruda, fiquei questionando a minha sanidade. Torcer, insistir, acreditar e perder... Torcer, insistir, acreditar e perder... Definitivamente isso não é coisa de gente sã.
Falar da torcida já ficou cansativo. Fingir que não existe não conseguimos. Mas está ficando chato Santa Cruz, está perdendo a graça, a magia, o brilho, a crença, a fé...
O Santa Cruz é o clube que leva ateus a rezar, católicos a desacreditar e evangélicos a xingar. Isso não pode ser normal, precisamos mudar.
Mudar. Palavra que assusta. Eis o “x” da questão. Tememos mudanças, enquanto eles não temem a nada. Torcedor, o clube é nosso, não podemos esperar de braços cruzados, a mudança depende de nós. Já que o comprometimento e o respeito do outro lado é zero, cabe a nós transformar essa história.
Chega de lamentações. União é a palavra. Não cabe a mim dizer o que deve ser feito, apesar de ter tudo bem esclarecido em minha mente. Faltam apenas alguns corajosos e decentes.
Saudações Corais!!!
Obs: Mais Querido - Opinião é um projeto piloto desenvolvido pelo Blog dos Números, com coluna semanal escrita por Danielle Leal. A logomarca e título da coluna ainda podem sofrer alterações.
Um comentário:
Realmente a situação atual da torcida tricolor é muito dificil, pois com os dirigentes usam o clube para se servir e contratam jogadores que chegam apenas para fazer número (35 jogadores), é inaceitável perceber que em 7 jogos pela série D o Santa Cruz venceu apenas o 1º em 2009. De fato ser torcedor do santinha é ser acima de tudo um forte, pois as contradições passam até pelo nome Santa Cruz X Inferno Coral(torcida).
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