terça-feira, 13 de outubro de 2009

Opnião e Análise: Ainda vivos

O futebol pernambucano deu sinal de vida na Série A, acreditem. Dois resultados importantes na luta contra o rebaixamento que fatalmente escolherá um de nossos representantes para fazer parte da Série B 2010. É de se lamentar, mas não de se estranhar. A temporada 2009 teve início com a promessa de um Sport forte, com cara de candidato ao G-4 (quatro melhores equipes da competição), observação respaldada pelo "banho" que deu no estadual e a boa campanha da Libertadores. Porém, com o sonho do título continental, também foi embora o espírito vencedor do Leão. Atolado nas últimas posições, o Sport só conseguiu dar sinais de recuperação no returno, porém de forma tímida, pondo em grande risco a chance de permanência dos rubro-negros. O time não conseguiu fazer sequer o dever de casa e pagou caro pela falta de garra. O resultado diante do Goiás, assim como já ocorera contra o Grêmio, pode ser o sinal que uma vitória como visitante esteja próxima, mas até quando se poderá esperar? O Náutico, por sua vez, não apresentou novidades, sendo sério candidato ao rebaixamento. O estigma de incaível criado nas 2 últimas temporadas pode ser um trunfo para o Timbu nos jogos finais. A vitória sobre o Palmeiras certamente deixou seus adversários diretos com uma pulga atrás da orelha...será mesmo que o time alvirrubro é a prova de queda? Milagres não faltam e o raio caiu 2 vezes seguidas no mesmo canto...sinistro. O que não muda no entanto é a certeza que as campanhas de hoje, são reflexos de um planejamento deficiente, falta de continuidade e retrato econômico da região. Sem dinheiro para grandes contratações, os clubes ainda não amadureceram o suficiente para concentrar mais esforços na base, seu celeiro em potencial para produzir craques. Ao que parece, apresenta-se como a solução mais viável e os frutos deverão ser colhidos apenas no médio prazo. Vale ressaltar que, cuidar da base não é só manter um time sub-20 em atividade, mas cuidar da melhor forma possível para que o preparo físico, técnico, tático e psicológio estejam em sintonia, além de planejar saídas para o excedente, onde promessas podem ser melhor trabalhadas em parcerias alternativas, dando ritmo e espaço para esses atletas. Voltando para o presente, nos restam 9 rodadas, mais uma vez com recheio de emoção, não pelo título, mas pelo desespero de queda. Pena. Quem sabe um dia, não tão distante, o foco do debate seja a chance de título...quem sabe?

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