21 de Julho. O Náutico comemora 40 anos da conquista mais importante do clube, o Hexacampeonato Pernambucano.
Feito até hoje inigualável por seus rivais Sport e Santa Cruz, a época de ouro do Náutico faz referência ao período mais incomparável já vivido pelo clube alvirrubro em seus 107 anos de história.
Um Náutico que em 6 temporadas venceu 100 dos 140 jogos disputados, com êxito em 71,4% de vitórias em suas partidas. Apenas 16 derrotas. Nada menos que 368 gols marcados (média de 2,63 por partida) e 106 sofridos.
A saga alvirrubra tem início em 19/05/1963, após vitória nos Aflitos sobre o Centro Limoeirense, 2x0.
Dois gols de China, artilheiro Timbu no estadual de 1962. China seria o vice-artilheiro Timbu em 1963, com 17 gols em 15 jogos, marcando inclusive seus dois últimos na primeira partida da melhor de três, diante do Sport (19/01/64, Náutico 3x2, Ilha do Retiro). O homem-gol de 1963 acabou sendo Rinaldo, com 18 gols.
OS QUE MAIS JOGARAM ....
Apenas 67 jogadores estiveram presentes na campanha do Hexa, um número modesto para os dias atuais, onde praticamente esse é o número de jogadores que atua em 1 ou no máximo dois anos pelo clube.
Com 128 jogos, Ivan Brondi encabeça a lista. Não há como falar da maior glória alvirrubra sem lembrar do nome de Ivan. Esteve presente em mais de 91% das partidas pelo estadual, entre 1963 e 1968.
Além do meio-campista alvirrubro, só o atacante Nino conseguiu ultrapassar também a barreira dos 100 jogos (na campanha do Hexa), com 116.
Presença marcante também de Lala (94), Bita (88), Gena (80) e Lula Monstrinho (76). A lista dos 15 atletas que mais atuaram no Náutico internauta pode encontrar no quadro abaixo.
Segundo matéria publicada no JC de domingo, com dados creditados ao pesquisador Carlos Celso Cordeiro, participaram 7 goleiros, 5 laterais, 17 zagueiros, 14 meio-campistas, 2 Meia-Atacantes e 24 atacantes.
... E OS ARTILHEIROS
Nos tempos de glória, não podia faltar a alegria maior do futebol: gols. Equantos e tantos. Quase incontáveis. Com média de quase 3 gols por partida em universo de 140 jogos, a máquina alvirrubra balançou as redes 368 vezes. Pobres defesas adversárias...
Logicamente, um nome certo nessa lista é o de Bita. Com 75 gols em 88 jogos, foi de longe o artilheiro maior da saga. Como sempre a referência alvirrubra, Bita foi responsável por mais de 20% dos gols em todo o período.
Depois dele, aparecem Nino (57 gols), Miruca (28), Ivan Brondi (26 e Lala (24). Abaixo a lista de outros tantos jogadores que estufaram a rede com 5 ou mais gols:
PRINCIPAIS ARTILHEIROS ANO A ANO
1963 - Rinaldo (18), China (17), Bita (9), Nino (8) e Nado (7)
1964 - Bita (23), Geraldo (11), Salomão (10), Nino (10) e Ivan Brondi(7)
1965 - Bita (22), Nino (13), Lala (7), Didica (6) e Ivan Brondi (5)
1966 - Bita (20), Nino (14), Lala (11), Miruca (10) e Ivan Brondi (4)
1967 - Miruca (10), Lala (3), Paulo Choco (3) e Nino (3)
1968 - Nino (9), Ramos (8), Miruca (8), Rato (5), Jardel (5) e Didica (5)
OS TREINADORES
Duque esteve no comando do time em 67 jogos, com participação em 4 anos da campanha e 47,9% de todos os jogos disputados.
Em seis anos, apenas 5 treinadores estiveram no comando do time, ao longo dos estaduais. Confiram a lista:
David Ferreira, Duque (1964-66-67-68), 67J, 49V, 12E, 6D, 165GP, 41GC;
Alfredo Gonzales (1963-64), 41J, 30V, 5E, 6D, 121GP, 43GC ;
Antonio Ferreira, Antoninho (1965), 24J, 16V, 4E, 4D, 64GP, 17GC;
Milton Fernandes, Mituca (1964), 5J, 2V, 3E, 0D, 9GP, 4GC;
Dante Bianchi (1966), 3J, 3V, 0E, 0D, 9GP, 1GC.
NOS AFLITOS, 79 JOGOS SEM PERDER!!!!
O Náutico era um time praticamente imbatível no Caldeirão. Foram:
92 jogos;
75 vitórias (81,5%);
14 empates (15,2%);
03 derrotas (3,3%).
A equipe só foi derrotada em 1963, por Sport (1x2, em 14/07/1963), América (1x2, em 18/12/1963) e Santa Cruz (0x3, em 29/12/1963).
Depois o Timba viveu uma sequência de 79 jogos sem perder na campanha do Hexa, iniciada em 12/01/1964 até 21/07/1968, quando fechou a série de títulos (Em 1969, essa sequência ainda ganhou mais 6 jogos, chegando a 85 no total).
Em 23/09/1966, após vitória de 2x0 sobre o Santa Cruz, a equipe alvirrubra alcançou 20 triunfos consecutivos em seu campo.
8 ADVERSÁRIOS, UM SÓ DESTINO
O Náutico pintou e bordou diante de seus 8 adversários ao longo da jornada do Hexa. O Sport foi o único que chegou a incomodar, chegando a vencer 25,7% dos jogos contra o Timbu, num total de 9 vitórias (8 na Ilha)em 35 jogos.
O Santa Cruz só venceu 18,2% dos confrontos, com 4 triunfos em 22 jogos. Os alvirrubros puderam comemorar 13 vitórias diante do Tricolor.
América e Central também encontraram com o Náutico 22 vezes. Ambos só conseguiram comemorar 1 vitória e 5 empates.
O Centro Limoeirense, com 8 confrontos, conseguiu vencer 1. Santo Amaro, Ferroviário e Ibis, não passaram de mero coadjuvantes.
AS GRANDES GOLEADAS
Podemos destacar pelo menos 10 grandes goleadas aplicadas no estadual pelo fantástico time alvirrubro, entre 1963-1968. Ocorrerram nos anos de 1963 (3), 1964 (3), 1965 (3) e 1968 (1).
A maior vítima foi o Centro Limoeirense que levou um 9x0 em 26/07/1964. O Íbis foi o time que mais apareceu na lista do Top10, com 5 presenças, seguido de Central (2), América e Ferroviário. Confiram:
OUTRAS MARCAS
Entre outras marcas, podemos destacar os seguintes números da campanha:
- 36 jogos sem perder (1966-1968)
- 47 vitórias por 3 ou mais gols de diferença
- 34 partidas consecutivas marcando gols
- 06 partidas sem sofrer gols (1966)
- 14 vitórias consecutivas (1964)
- 79 jogos sem perder nos Aflitos
- Náutico 5x1 Sport (21/12/1966), maior goleada em finais de Pernambucanos.
Obs: Os dados acima são decorrentes de levantamentos exclusivos do Blog dos Números
AS CAMPANHAS
1963 - 27J, 18V, 3E, 6D, 70GP, 32GC;
1964 - 24J, 19V, 5E, 0D, 80GP, 20GC (INVICTO);
1965 - 24J, 16V, 4E, 4D, 64GP, 17GC;
1966 - 27J, 20V, 4E, 3D, 72GP, 17GC;
1967 - 16J, 11V, 5E, 0D, 31GP, 06GC (INVICTO);
1968 - 22J, 16V, 3E, 3D, 51GP, 14GC
Obs: Agradecimento especial a Carlos Celso, Lucidio Oliveira e Roberto Vieira, que através de suas obras e pesquisas contribuiram de forma decisiva para viabilizar os levantamentos apresentados
... E OS ARTILHEIROS
Nos tempos de glória, não podia faltar a alegria maior do futebol: gols. Equantos e tantos. Quase incontáveis. Com média de quase 3 gols por partida em universo de 140 jogos, a máquina alvirrubra balançou as redes 368 vezes. Pobres defesas adversárias...
Logicamente, um nome certo nessa lista é o de Bita. Com 75 gols em 88 jogos, foi de longe o artilheiro maior da saga. Como sempre a referência alvirrubra, Bita foi responsável por mais de 20% dos gols em todo o período.
Depois dele, aparecem Nino (57 gols), Miruca (28), Ivan Brondi (26 e Lala (24). Abaixo a lista de outros tantos jogadores que estufaram a rede com 5 ou mais gols:
PRINCIPAIS ARTILHEIROS ANO A ANO
1963 - Rinaldo (18), China (17), Bita (9), Nino (8) e Nado (7)
1964 - Bita (23), Geraldo (11), Salomão (10), Nino (10) e Ivan Brondi(7)
1965 - Bita (22), Nino (13), Lala (7), Didica (6) e Ivan Brondi (5)
1966 - Bita (20), Nino (14), Lala (11), Miruca (10) e Ivan Brondi (4)
1967 - Miruca (10), Lala (3), Paulo Choco (3) e Nino (3)
1968 - Nino (9), Ramos (8), Miruca (8), Rato (5), Jardel (5) e Didica (5)
OS TREINADORES
Duque esteve no comando do time em 67 jogos, com participação em 4 anos da campanha e 47,9% de todos os jogos disputados.
Em seis anos, apenas 5 treinadores estiveram no comando do time, ao longo dos estaduais. Confiram a lista:
David Ferreira, Duque (1964-66-67-68), 67J, 49V, 12E, 6D, 165GP, 41GC;
Alfredo Gonzales (1963-64), 41J, 30V, 5E, 6D, 121GP, 43GC ;
Antonio Ferreira, Antoninho (1965), 24J, 16V, 4E, 4D, 64GP, 17GC;
Milton Fernandes, Mituca (1964), 5J, 2V, 3E, 0D, 9GP, 4GC;
Dante Bianchi (1966), 3J, 3V, 0E, 0D, 9GP, 1GC.
NOS AFLITOS, 79 JOGOS SEM PERDER!!!!
O Náutico era um time praticamente imbatível no Caldeirão. Foram:
92 jogos;
75 vitórias (81,5%);
14 empates (15,2%);
03 derrotas (3,3%).
A equipe só foi derrotada em 1963, por Sport (1x2, em 14/07/1963), América (1x2, em 18/12/1963) e Santa Cruz (0x3, em 29/12/1963).
Depois o Timba viveu uma sequência de 79 jogos sem perder na campanha do Hexa, iniciada em 12/01/1964 até 21/07/1968, quando fechou a série de títulos (Em 1969, essa sequência ainda ganhou mais 6 jogos, chegando a 85 no total).
Em 23/09/1966, após vitória de 2x0 sobre o Santa Cruz, a equipe alvirrubra alcançou 20 triunfos consecutivos em seu campo.
8 ADVERSÁRIOS, UM SÓ DESTINO
O Náutico pintou e bordou diante de seus 8 adversários ao longo da jornada do Hexa. O Sport foi o único que chegou a incomodar, chegando a vencer 25,7% dos jogos contra o Timbu, num total de 9 vitórias (8 na Ilha)em 35 jogos.
O Santa Cruz só venceu 18,2% dos confrontos, com 4 triunfos em 22 jogos. Os alvirrubros puderam comemorar 13 vitórias diante do Tricolor.
América e Central também encontraram com o Náutico 22 vezes. Ambos só conseguiram comemorar 1 vitória e 5 empates.
O Centro Limoeirense, com 8 confrontos, conseguiu vencer 1. Santo Amaro, Ferroviário e Ibis, não passaram de mero coadjuvantes.
AS GRANDES GOLEADAS
Podemos destacar pelo menos 10 grandes goleadas aplicadas no estadual pelo fantástico time alvirrubro, entre 1963-1968. Ocorrerram nos anos de 1963 (3), 1964 (3), 1965 (3) e 1968 (1).
A maior vítima foi o Centro Limoeirense que levou um 9x0 em 26/07/1964. O Íbis foi o time que mais apareceu na lista do Top10, com 5 presenças, seguido de Central (2), América e Ferroviário. Confiram:
OUTRAS MARCAS
Entre outras marcas, podemos destacar os seguintes números da campanha:
- 36 jogos sem perder (1966-1968)
- 47 vitórias por 3 ou mais gols de diferença
- 34 partidas consecutivas marcando gols
- 06 partidas sem sofrer gols (1966)
- 14 vitórias consecutivas (1964)
- 79 jogos sem perder nos Aflitos
- Náutico 5x1 Sport (21/12/1966), maior goleada em finais de Pernambucanos.
Obs: Os dados acima são decorrentes de levantamentos exclusivos do Blog dos Números
AS CAMPANHAS
1963 - 27J, 18V, 3E, 6D, 70GP, 32GC;
1964 - 24J, 19V, 5E, 0D, 80GP, 20GC (INVICTO);
1965 - 24J, 16V, 4E, 4D, 64GP, 17GC;
1966 - 27J, 20V, 4E, 3D, 72GP, 17GC;
1967 - 16J, 11V, 5E, 0D, 31GP, 06GC (INVICTO);
1968 - 22J, 16V, 3E, 3D, 51GP, 14GC
Obs: Agradecimento especial a Carlos Celso, Lucidio Oliveira e Roberto Vieira, que através de suas obras e pesquisas contribuiram de forma decisiva para viabilizar os levantamentos apresentados
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