1972. Fonte Nova. Um jogo pra lá de ruim. O primeiro Vitória e Náutico em Campeonatos Nacionais.
Verdadeira pelada com acarajé.
O técnico Gradim armou o alvirrubro com Lula; Gena, Gilson, Sidcley e Romero; João Paulo e Cordeiro (Vasconcelos); Dedeu, Paraguaio, Paulinho e Elói (Edvaldo).
No papel, um time razoável. Mas deixar Vasconcelos na reserva é coisa de Santos Dumont.
O Vitória alinhou Geraldo; Roberto, Leleu, Valter e França; Marquinhos e Fernando; Osni, Gibira, Tóia (André Catimba) e Mario Sérgio.
Naquela noite o futebol foi esquecido. Os ataques do Vitória se perdiam na linha-burra montada pelo Náutico.
Mario Sérgio não conseguia sair da marcação de Gena. A crônica da época nos deixa perplexos.
Vasconcelos entrou no lugar de Cordeiro para... garantir o resultado. Difícil acreditar. Mas foi uma outra substituição que trouxe a vitória ao alvirrubro. Gradim sacou Elói e fez entrar a jovem promessa Edvaldo. Onde andará Edvaldo?
Paulinho deu um toque sutil aos 37' do segundo tempo. Roberto e Leleu bateram orixás. E Edvaldo cumprimentou mãe menininha do Gantois. Náutico 1 x 0 Vitória de Todos os Santos.
Claro que sendo triunfo alvirrubro teve direito a suspense no final. O árbitro Carlos Costa marcou dois toques aos 40' do segundo tempo. Dentro da grande área.
Os dez jogadores de linha do Timbu foram pra barreira. Mas a bola preferiu ir parar nas arquibancadas da Fonte Nova.
E o Náutico mostrou o que é que Pernambuco tem...
Conheçam o Blog do Roberto, clicando no link abaixo:
http://oblogdoroberto.zip.net/
Nenhum comentário:
Postar um comentário