terça-feira, 10 de junho de 2008

Copa do Brasil: A hora da verdade!

Último jogo. Após os 90 minutos restantes, serão apontados os vencedores e vencidos. Divisor de águas para as duas equipes que sabem e valorizam bastante conquistar esse título. Para o Corinthinas, seria uma volta por cima completa. Um renascimento. A equipe, rebaixada para a Série B, após pífia campanha no Brasileirão em 2007 vive um grande momento e nada melhor que um título nacional, a volta para Série A e a participação na Libertadores, em 2009. O Sport busca ampliar sua posição de maior destaque regional dos últimos tempos. Tricampeão Pernambucano com sobras e sem sombras, um dos 3 representantes do Nordeste na elite nacional, cabe ao Leão coroar seu "status" voltando a conquistar um título nacional e carimbando mais uma vez sua vaga na Libertadores, fato raro entre os clubes do Norte/Nordeste. O Corinthians tem a vantagem de dois gols, obtida no jogo da ida, 3x1. Ao Leão, devolver a diferença sem tomar tentos já é suficiente para colocar a faixa no peito. A torcida do Sport já mostrou que está plenamente confiante, dando contínuas demonstrações de carinho e apoio ao clube e esgotando com boa antecedência os ingressos disponíveis. NÚMEROS NA COMPETIÇÃO O duelo entre Sport e Corinthians está repleto de comparativos, em trabalho especial desenvolvido pelo Blog dos Números com seu parceiro Footstas, trazendo detalhes coletivos e individuais no comparativo entre as equipes. O Corinthians tem uma maior distribuição de passes (295,2 por jogo, específico na competição), concentrado principalmente nos pés de André Santos (52,2), Carlos Alberto (35,1) e Eduardo Ramos (30,8). O Sport (com 281,7) tem sua distribuição realizada através de Dutra (44,3), Luisinho Netto (42,4) e Daniel Paulista (29,6). As eficiências no passe são similares entre as duas equipes, com pequena vantagem do Sport, que alcança o índice de 87,86% de aproveitamento, contra 86,75% do seu adversário. No quesito Desarme, o Timão tem números melhores, com média de 87,6, liderados por Carlos Alberto (8,6) e Eduardo Ramos (6,2). Ainda aparecem com números significativos Fabinho (5,9), Wiliam (5,4)e André Santos (4,8). No Sport (81,70), esse quesito é mais distribuído entre seus atletas, tendo Dutra (4,7), Daniel Paulista (4,4) e Durval (4,3) como os principais responsáveis por desarmar os adversários. Outros dois detalhes chamama atenção em favor dos paulistas: Dribles e Finalizações. No quesito dribles, Dentinho é a dor de cabeça dos adversários do Timão, já o Sport perdeu sua grande referência, Romerito. A vantagem nesse critério para o Corinthians é de 16,4 x 11,7. Nas finalizações, Herrera e Dentinho exigem um cuidado especial, pois vem produzindo a maioria das chances nesse sentido. Com a sáida de Romerito (que tinha uma média de 3 finalizações por jogo), a maior referencia rubro-negra passa ser Carlinhos Bala, com 1,8. No último jogo. essa tendência se confirmou, com 3 realizações de Bala. Em outros números, ambos se assemelham muito, como na quantidade de bolas rebatidas e perdas de bola. CONFRONTOS Sport e Corinthians realizam o segundo confronto entre ambos, pela Copa do Brasil. No primeiro, vantagem do Timão, 3x1. Vale lembrar que em Brasileiros(1971-2007), foram 23 encontros, com vantagem dos Pernambucanos. São 10 vitórias contra apenas 6 dos alvinegros paulistas, além de 7 empates. Em Recife, 7 vitórias do Sport contra 3 empates e 3 triunfos dos Corinthianos. O SPORT COMO MANDANTE A partida diante do Corinthians será a 6ª do Leão como mandante nessa Copa do Brasil. Nas 5 partidas anteriores, 5 vitórias, todas com boa vantagem. Despachou o Imperatriz (4x1), Brasiliense (4x1), Palmeiras (4x1), Internacional (3x1) e Vasco (2x0). Desses, apenas o resultado diante do Internacional não daria diretamente o título ao Leão, mas jogaria a decisão para as penalidades. Seu ataque, avassalador, com 17 gols e média de 3,40 por partida. Em toda a história da competição, o Leão já atuou como mandante 37 vezes, vencendo 24 (64,9%), empatando 8 (21,6%) e perdendo apenas 5 (13,5%). Em 16 dessas situações, venceu por 2 ou mais gols de diferenças. Em 2003, aplicou 4x0 no Atlético-MG, em partida válida pelas quartas-de-final, a vitória mais expressiva diante das grandes forças do futebol nacional.

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