A grande surpresa na reapresentação do Náutico, sem dúvidas foi o retorno de Kuki, após conturbada saída no decorrer do Campeoanto Brasileiro - Série A, que teve seu ponto crítico na derrota para o Cruzeiro, nos Aflitos, 4x1.
No Brasileirão, jogou exatos 793 minutos em 10 partidas, sendo substituido em duas delas (Botafogo e Goiás) e acionado do banco em mais 2 oportunidades (Vasco e Internacional). Assim, acabou sua primeira participação sem marcar um gol sequer.
Se por um lado Kuki não conseguiu marcar gols na Série A, com os 6 gols que fez vestindo a camisa do Santa Cruz, chegou a 75 tentos anotados na Série B, a maior marca da competição nos últimos 20 anos, podendo inclusive (com enorme probabilidade) ser o maior artilheiro de toda história da Segundona (são desconhecidos os artilheiros em alguns anos), mesmo que, ironicamente, nunca tenha sido o principal artilheiro em nenhuma edição.
Com 324 jogos realizados pelo Náutico, segundo dados do pesquisador Carlos Celso Cordeiro, Kuki é um dos atletas alvirrubros que certamente assinou seu nome na história do clube, sendo o 4º maior artilheiro de todos os tempos no Timbu, com 173 gols (esse universo estatístico não contempla a Copa Pernambuco).
Em sua primeira temporada (2001), a que mais atuou, marcou 43 gols em 72 jogos. Já em 2005, teve sua melhor média de gols por partida, 0,73 (29 gols em 40 jogos). Sua média histórica é de 0,53. Ou seja, 1 gol a cada 2 partidas.
No Campeonato Pernambucano, anotou 77 gols em sua carreira, sendo o maior artilheiro do estadual em atividade e principal goleador da última década. Nas 6 edições que participou, sempre marcou 9 ou mais gols, chegando a sua melhor marca em 2005, quando assinalou 17. Foi artilheiro nos anos de 2001 (14 gols), 2003 (16) e 2005 (17). Devido a uma séria contusão, esteve de fora da edição de 2006.
O que o baixinho terá nas mangas para 2008?
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